Se o objectivo da viagem é passar o máximo de tempo na Disneyland Paris, o ideal será escolher um hotel o mais próximo possível dos parques. Existem 7 hotéis dentro do complexo da Disneyland Paris. Pode encontrar opções para todos os bolsos e as vantagens de ficar nestes hotéis são algumas, como a proximidade aos parques (entre 5 a 20 minutos a pé) ou as Extra Magic Hours (a possibilidade de entrar antes da hora de abertura ao público em geral). Todos os hotéis têm wi-fi gratuito e um autocarro que faz ligação gratuita até aos parques.
Disneyland Hotel
O famoso "hotel rosa" que deixa qualquer pessoa maravilhada! Um hotel de 5 estrelas com uma decoração clássica e quartos espaçosos, localizado bem na entrada dos parques, bastando 5 minutos a pé para entrar no mundo da magia. Piscina interior, Spa, sauna e ginásio são alguns dos luxos que nele pode encontrar. Dadas todas as suas luxuosas vantagens, este é o hotel mais dispendioso do complexo.
Disney's Hotel New York
Um hotel de 4 estrelas bem ao estilo nova iorquino. Conhecido por ter uma decoração mais clássica, fica mesmo à entrada da Disney Village e a apenas 10 minutos a pé ou a 5 minutos de autocarro. Quartos e restaurantes decorados ao estilo de Nova Iorque. Zona para as crianças brincarem, piscinas interior e exterior, sauna, Spa, ginásio, campo de ténis e pista de gelo são algumas das opções disponíveis.
Disney's Newport Bay Club
Recentemente renovado (Primavera de 2016), este hotel de 4 estrelas deixa qualquer um deslumbrado. Entre a bordo num hotel decorado com temáticas náuticas, a apenas 15 minutos a pé dos parques e a 10 de autocarro. Pode contar com piscinas interior e exterior, Sauna e ginásio, para além da magnífica vista para o Lago Disney.
Disney's Sequoila Lodge
Deixe-se refugir neste hotel de 3 estrelas rodeado de árvores, com decoração acolhedora e quartos ao estilo do filme Bambi. A cerca de 15 minutos a pé e a 10 de autocarro, com piscinas interior e exterior, ginásio, sauna e um espaço para os mais pequenos brincarem.
Disney's Hotel Cheyenne
Deixe-se levar pelo Old West (velho oeste) e mundo dos comboys neste hotel! Com uma divertida atmosfera a 20 minutos dos parques a pé ou a cerca de 15 de autocarro, este hotel de 2 estrelas conta com novos quartos Texas decorados ao estilo do Sheriff Woody do filme Toy Story e uma zona para as brincadeiras das crianças. É um dos hotéis menos dispendiosos.
Disney's Hotel Santa Fé
Bem ao estilo do novo México, a arquitectura deste hotel de 2 estrelas faz-nos entrar no espírito! Quartos decorados ao estilo dos fãs do filme Carros, espaço para as crianças brincarem, a cerca de 20 minutos a pé ou a 15 de autocarro, é um dos hotéis mais em conta.
Disney's Davy Crockett Ranch
A natureza perto da magia Disney. Desfrute da tranquilidade de uma cabine no meio de um bosque, com capacidade para 6 pessoas e com cozinha equipada. A 15 minutos de carro dos parques - não existe serviço de autocarro. Estacionamento em frente à cabana e estacionamento no parque de estacionamento dos parques Disney. Pode usufruir de piscina interior, campo de ténis e zona de brincadeiras para crianças no exterior.
Não sei se você sabe, mas a Main Street é a atração mais cheia de detalhes do parque! Para você ter uma ideia, Walt Disney escondeu nela muitas informações sobre sua vida pessoal!
Ao entrar na Main Street repare num prédio a sua direita, o Market House. Logo após ele, você verá um outro prédio cujas janelas do segundo andar estão cheias de nomes. Sabe o que eles significam? São nomes fictícios, que Walt Disney usou para comprar as várias propriedades, onde hoje estão seus parques e hotéis, em segredo.
E os nomes nas janelas não param! Continue reparando, porque são muitos! Todos eles dão crédito a pessoas que contribuíram para a existência do parque.
É claro, que o nome de Walt Disney não poderia faltar! Ele está escrito em uma das últimas lojas da Main Street, do lado direito. A gente não pode enxergar.
Esse segredo, ninguém conhece! Existe um telefone antigo, que vive passando de loja em loja pela Main Street. Ele não toca, mas você pode atendê-lo mesmo assim! Ao atender, você ouvirá uma conversa entre uma mãe e uma filha sobre o que comprar em uma loja. Se você é fera no inglês, vai achar engraçado!
Você sabia que quando Walt Disney comprou o parque, o custo médio de dez mil metros quadrados era de apenas 110 dólares?
O chão da Main Street U.S.A é praticamente vermelho e cinza. Sabe por que? A ideia é que você sinta que está pisando em um tapete vermelho. Walt Disney quer mostrar a importância que você tem para ele.
Se você acha que não existe nada nos segundos andares de todas as casas do Main Street, está muito enganado. Muitos dos andares superiores das construções da rua funcionam como escritórios administrativos e de segurança.
Ao olhar para o Castelo da Cinderela, você vai ficar impressionado com seu tamanho. Mas, acredite, ele não é tão grande quanto parece. O segredo é que a Main Street conta com andares superiores menores do que os inferiores. Ao olhar em direção ao Castelo ele acaba parecendo muito maior do que é!
Você sabia que o restaurante mais disputado do Magic Kingdom está localizado na Main Street U.S.A? O Crystal Palace é um buffet incrível, onde você pode fazer uma refeição com Pooh e outros personagens da Disney!
Você sabia que a Main Street é a meca das compras no Magic Kingdom? É lá que você encontrará as melhores lojas do parque! Inclusive, a Emporium é a maior delas.
A rua é também o lugar perfeito para provar os deliciosos doces do parque! Você encontrará por lá desde balas e chocolates até sorvetes deliciosos! Falando no geladinho, não deixe de visitar a Plaza Ice Cream Parlor para provar o sundae. Ah, se você estiver procurando um lugar para lanchar ou almoçar bem rápido, faça uma visita ao Casey's Corner. A lanchonete é dona de um cachorro-quente delicioso.
A maioria das paradas do parque passam pela Main Street U.S.A, inclusive a Wishes, a mais famosa delas! Falando nela, dizem que o melhor lugar para vê-la é na própria rua.
A maioria das pessoas sabe que a Declaração da Independência dos EUA foi assinada no dia 4 de julho de 1776. Mas de onde veio a declaração? E o que realmente foi assinado? Uma das coisas mais interessantes que encontramos na narrativa de Thomas Jefferson é que a Declaração da Independência não foi o primeiro documento escrito. Em julho de 1774, ele escreveu um documento preliminar conhecido como "A Summary View of the Rights of British America" - Uma visão resumida dos direitos da América Britânica, que estabeleceu uma premissa fundamental: a de que a Grã-Bretanha não deveria ter autoridade sobre as colônias americanas. Isso ia além da idéia do "não aos impostos sem representação", e resume as crenças básicas de muitos colonos. Eles queriam se libertar das leis britânicas. O documento de Jefferson colocou essas crenças no papel pela primeira vez. A declaração foi adotada pelo Congresso no dia 4 de julho de 1776. Versões impressas foram enviadas às colônias no dia 5 de julho. Uma versão em jornal foi impressa pela primeira vez em um jornal da Pensilvânia no dia 6 de julho. Ela foi lida aos membros do Exército de George Washington no dia 8 de julho. Aquele foi um período maravilhoso e esse documento deu origem aos Estados Unidos da América...
Hino dos Estados Unidos
Oh, say! can you see by the dawn's early light
What so proudly we hailed at the twilight's last gleaming;
Whose broad stripes and bright stars, through the perilous fight,
O'er the ramparts we watched were so gallantly streaming?
And the rocket's red glare, the bombs bursting in air,
Gave proof through the night that our flag was still there:
Oh, say! does that star-spangled banner yet wave
O'er the land of the free and the home of the brave?
On the shore, dimly seen through the mists of the deep,
Where the foe's haughty host in dread silence reposes,
What is that which the breeze, o'er the towering steep,
As it fitfully blows, half conceals, half discloses?
Now it catches the gleam of the morning's first beam,
In fully glory reflected now shines in the stream:
'Tis the star-spangled banner! Oh, long may it wave
O'er the land of the free and the home of the brave!
And where is that band who so vauntingly swore
That the havoc of war and the battle's confusion
A home and a country should leave us no more?
Their blood has washed out their foul footsteps' pollution!
No refuge could save the hireling and slave
From the terror of flight or the gloom of the grave:
And the star-spangled banner in triumph doth wave
O'er the land of the free and the home of the brave.
Oh, thus be it ever, when freemen shall stand
Between their loved home and the war's desolation!
Blest with victory and peace, may the heav'n-rescued land
Praise the Power that hath made and preserved us a nation!
Then conquer we must, when our cause it is just,
And this be our motto: "In God is our trust":
And the star-spangled banner in triumph shall wave
O'er the land of the free and the home of the brave.
Hino da Estados Unidos
Oh, diga! você pode ver pela luz adiantada do alvorecer
O que tão orgulhosamente nós saudamos últimos lampejos do crepúsculo;
Cujas faixas largas e estrelas brilhantes, durante a luta perigosa,
Sobre as muralhas vimos eram tão galantemente brilhante
E o clarão vermelho do foguete, as bombas explodindo no ar,
Deu-nos prova pela noite que nossa bandeira ainda estava lá:
Oh, diga! A bandeira salpicada de estrelas ainda acena
Sobre a terra dos livres e o lar dos bravos?
Na praia, mal visto através das névoas do profundo,
Onde anfitrião altivo do inimigo em silêncio de medo repousa,
O que é isso que a brisa, sobre a íngreme ladeira
Como indecisamente golpeia, meio esconde, meio descobre?
Agora pega o cintilação da primeira viga da manhã,
Em plena glória refletida, agora brilhos no fluxo:
Lagrimas a bandeira salpicada de estrelas! Oh, muito tempo possa acenar
Sobre a terra dos livres e o lar dos bravos!
E onde é aquela faixa que assim alardeando jurou
Que os estragos da guerra e da confusão da batalha
Uma casa e um país deveriam deixar nenhum mais para nós?
O seu sangue lavou a poluição suas pegadas falta '!
Nenhum refúgio poderia salvar o mercenário e o escravo
Do terror de vôo ou a obscuridade do sepulcro:
E a bandeira coberta de estrelas em onda de triunfo
Sobre a terra dos livres e o lar dos bravos.
Oh, assim sempre seja isto quando os homens livres estarão
Entre a sua casa amou e desolação da guerra!
Bendito com vitória e paz, possa a terra paraíso-resgatado
Louve o Poder que fez e nos preservou uma nação!
Então conquiste nós devemos, quando nossa causa é justa,
E este é nosso lema: "Em Deus está nossa confiança":
E a bandeira coberta de estrelas em triunfo moverá
Maio é conhecido como o mês das noivas, então não há época melhor que Abril, para falarmos sobre o assunto casamento. Para já irem se preparando!
Todos os anos milhares de mulheres são pedidas em casamento na Disney. Muitos casais também escolhem o lugar mais feliz do mundo como o destino para a lua de mel.
Mas o que pouca gente sabe é que é possível casar dentro da propriedade da Disney. Melhor ainda: dentro do seu parque preferido. Pra surtar de vez: em frente ao castelo da Cinderela!
Então vamos lá, explorar todas as possibilidades do assunto, desde o começo.
Pra começar a entrar no clima de romantismo, que tal assistir a estes vídeos de pedidos de casamento na Disney? Você sabia que pode pedir pra algum Cast Member te ajudar a fazer a surpresa?
Olha que legal esse em Downtown Disney:
E esse no Magic Kingdom:
Já o estilista Alfred Ângelo criou coleções de vestidos de noiva inspirados nas princesas da Disney, que vão de 700 a 1600 dólares. Os resultados foram de deixar qualquer pessoa babando.
Ariel Dresses
Cinderela Dresses
Aurora Dresses
Bela Dresses
Jasmine Dresses
SnowWhite Dresses
Rapunzel Dresses
Tiana Dresses
Para quem quer se casar (ou renovar os votos) dentro da propriedade da Disney, existem diversas possibilidades. **
Considerando a Walt Disney World, em Orlando, os pacotes são os seguintes: *
Ok, os valores são altos, mas vai me dizer que não dá uma vontade gigante de casar lá? Imagina sua foto de casamento na frente do castelo! Ou abraçada com o Mickey!
Quem mais gostaria de ter esse sonho realizado?
* Existem outros pacotes para a Disneyland, Aulani e Disney Cruise Lines
** Todas as informações foram retiradas do site Disney Weddings em maio/2015.
Em 1941, o mundo inteiro estava em colapso. A Segunda Guerra Mundial tinha confrontado os Aliados e o Eixo em uma das maiores contendas bélicas da história. Nos Estados Unidos, Walt Disney desfrutava do sucesso comercial e de crítica de seu primeiro longa-metragem de animação: Branca de Neve. No entanto, o conflito militar global prejudicou seus planos de construir um estúdio e a continuidade de seus projetos seguintes, Pinocchio e Fantasia. Com uma dívida de 4,5 milhões de dólares, sem investimentos do Velho Continente e com o início de uma greve de funcionários, um convite diplomático foi a salvação do diretor e roteirista. O então presidente Franklin Delano Roosevelt buscava aliados na América do Sul e Disney queria trabalhar e obter ideias para futuras produções. Estes foram os bastidores que levaram ao também produtor e 18 artistas de sua equipe ao sul da fronteira, em busca de inspiração e para deter o avanço da Alemanha nazista.
A 50 anos da morte de Disney, data a ser comemorada em dezembro deste ano, a viagem teve importância para a continuidade de sua carreira. Da visita diplomática foram feitos dois filmes: Alô, amigos e Você já foi à Bahia?. “Ele queria fazer filmes e não tinha dinheiro para isso. A viagem à América do Sul o salvou de alguma maneira, a ele e a sua sanidade”, explica o historiador e animador John Canemaker, que relembra a viagem do diretor no documentário Walt & El grupo (2008), um longa-metragem de Ted Thomas.
Alô, Amigos teve o pato Donald, o Pateta, o avião mensageiro chileno Pedrito e o papagaio brasileiro Zé Carioca como principais protagonistas. A equipe de Disney ficou fascinada com os cartões postais do Rio de Janeiro, as pedras portuguesas da orla de Copacabana e, é claro, o samba. Donald não só conseguiu aprender a dançar samba, como experimentou cachaça. A canção Aquarela do Brasil, do lendário compositor mineiro Ary Barroso, foi a trilha sonora do encontro de culturas no episódio documental de nome homônimo.
A partitura de 'Aquarela do Brasil', composta por Ary Barroso. (Cortesía de ThornBooks)
“Só Aquarela do Brasil oferece essa sensação de maravilhamento e de descoberta que eles encontraram na América do Sul em termos de cor e de formas livres, do clima, da música, dos cheiros, dos sons, dos gostos, toda a sensualidade e a beleza da região se refletem neste curta em particular”, afirma Canamaker.
Graças a esse curta-metragem, Donald também visitou a Bolívia e se viu diante do Lago Titicaca, com seus mais de 200 quilômetros de comprimento e 100 de largura, além de sentir os efeitos do sorojchi, ou mal de altitude, causado pelos 3.600 metros sobre o nível do mar do território no qual está este corpo d’água. Nesta breve visita, também conheceu a singularidade das lhamas, um mamífero camelídeo que abunda no altiplano latino-americano.
“A primeira impressão de seus mercados foi o vivo colorido. A música da Bolívia é tão especial quanto suas roupas. Os desenhos originais feitos à mão fascinaram as mulheres de nossa equipe, assim como os gorros de lã de vicunha”, explica o narrador do curta documental Como se hizo Saludos Amigos. “Atraídos pelo valor cinematográfico das lhamas, sua atitude altiva e elegante parecia combinar com a música local e assim nasceu outro personagem”, afirma o mesmo narrador.
Enquanto uma parte dos animadores da equipe percorria o Peru e a Bolívia, o criador do Mickey visitava o Uruguai para a estreia de Fantasia. O jornalista do El País no Uruguai, Hugo Rocha, que faleceu em 2014, relembrou esse momento. No documentário de Thomas, Rocha afirma que Disney, ao chegar, se viu rodeado de jornalistas e manteve a distância. Rocha teve a sensação de que ele queria evitar a imprensa local, “mas não foi o caso, nossa impressão mudou radicalmente três horas depois, quando ele convocou uma entrevista coletiva para os meios de comunicação”, afirma.
“Walt era muito amigável, modesto, um homem de fácil trato. Tinha 40 anos e parecia uma criança, eu ficava observando-o e me dizia que ele me lembrava James Stewart ou Gary Cooper, mas não, não, outra pessoa. Mas, claro, ele me lembra o Mickey Mouse. É o Mickey Mouse”, pensava Rocha, quando se lembrava dessa coletiva em Montevidéu.
Dias depois, o diretor norte-americano foi para Buenos Aires, uma cidade muito parecida com Boston. Na Argentina, como em muitos outros lugares, conta-se a lenda urbana de que Disney foi congelado, segundo as afirmações de muitos entrevistados nesse país mostrados no documentário Walt & El Grupo. O prolífico animador ficou novamente fascinado pelas apresentações de danças típicas como El gato, El Malambo, La Chacarera e La Zamba rio-platense. A cultura gauchesca, o asado no Pampa e o modo de viver do gaúcho, a quem chamaram de cowboy da América Latina — inspirados na arte do desenhista e pintor Florencio Molina Campos —, resultou em uma brincadeira, encarnada por Pateta, da vida desse vaqueiro das planícies latino-americanas.
Donald apaixonado
Disney com vestimenta gaucha na Argentina. The Walt Disney Family Museum
O narrador de Como se hizo Saludos amigos afirma que Disney e sua equipe acabaram visitando brevemente todos os países da América do Sul, em alguns casos, só de passagem, à exceção do Paraguai, que não é mencionado em nenhum dos três curtas-metragens. Os artistas também passaram pela América Central, apesar de considerarem que “o tempo era curto demais” para fazer justiça a países como Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, Honduras e, uma menção especial, a um lugar “inesquecível” como Chichicastenango, na Guatemala.
O México foi a última parada dos realizadores para captar mais música, mais cores e mais impressões. Os jardins flutuantes de Xochimilco encheram os olhos dos artistas norte-americanos. Passearam entre embarcações que vendem flores, feijões e tacos. Descreveram o canal que transporta as barcaças como um “belo lugar, com muita cor e inspiração suficiente para fazer um filme”. Uma das últimas coisas que viram foi a apresentação dos charros, os cavaleiros mexicanos. Este último trecho da viagem resultou na criação de Pancho Pistolas, um bravo galo cavaleiro que adora cantar rancheras.
Este personagem viu sua estreia em Você já foi à Bahia? (Los tres caballeros, em espanhol), o primeiro filme de Disney que combina filmagem ao vivo e animação, junto a Donald e Zé Carioca, os quais leva para passear em Pátzcuaro, Veracruz e Acapulco. No segmento, cantam juntos uma versão da popular toada ¡Ay Jalisco, no te rajes!, além de o pato se apaixonar pela cantora e atriz mexicana Dora Luz, que lhe dedica a canção Solamente una vez, de Agustín Lara, vertida para o inglês para este filme. Da mesma forma, quase terminando o filme, Donald contracena com outras composições típicas do país norte-americano como La zandunga, ao lado da atriz e bailarina da Época de Ouro do celuloide mexicano Carmen Molina, que também rouba o coração do personagem de Disney. Seu idílio acaba quando dançam juntos a polca revolucionária Jesusita en Chihuahua.
Mais pertinente do que nunca
O mundo voltou a mudar com o bombardeio a Pearl Harbor, e portanto a missão na qual Disney e seus artistas estavam envolvidos foi “mais pertinente do que nunca”, mencionam em Walt & El grupo. “Quando o escritório de assuntos interamericanos nos pediu que fizéssemos Alô, amigos, tínhamos um propósito, fazer um filme que os Estados Unidos e a América Latina gostassem, para que no fim estivesses mais próximos uns dos outros. Todos pensamos nas barreiras entre os subcontinentes da América e, agora, de repente, vemos que isso não importa. Nossos ancestrais são diferentes, mas nosso futuro deve ser o mesmo”, afirmava Disney em uma gravação que aparece na produção de Thomas.
No entanto, nem todas as partes ficaram felizes. A historiadora Leticia Pinheiro se diz satisfeita com o resultado do empreendimento diplomático. “Zé Carioca era um malandro, mas do bem. Ele não era perigoso, era um pouquinho irresponsável, mas muito amigável, muito cordial, um cara legal. Toda a ideia de se aproximar da América Latina foi dos Estados Unidos. Creio que houve uma boa convergência de interesses dos dois projetos”, detalha Pinheiro no documentário.
Canamaker menciona que, para Disney e sua equipe, foi difícil levar ao cinema todo o material colhido. “As pessoas que não viajaram à América do Sul montaram esses filmes como se fazia antigamente, com piadas e toques da cultura estrangeira, mas sem incorporar ou criar algo totalmente novo. A influência norte-americana sobrepuja as influências culturais da América Latina”, acrescenta o historiador norte-americano.
O estudante de história chileno Juan Carlos González não aprova a passagem de Disney pelo Chile e a criação do avião mensageiro Pedrito, como declara no documentário. Esse desencanto, no entanto, resultou na criação do Condorito, um personagem de quadrinhos chileno com muita popularidade em alguns países da América Latina, feito por René Ríos Bottiger, Pepo. “Como uma forma de exaltar um personagem nacional, criou-se o Condorito, que representa o que há de mais típico em nosso país e também é uma clara resposta à pouca consideração de Disney ao nosso país no filme [Alô, amigos]”, acrescenta.
Para o historiador Canemaker a viagem à América Latina foi benéfica tanto para Roosevelt como para o diretor de cinema, já que o ex-presidente dos Estados Unidos conseguiu o que queria: a atenção da América do Sul. E Disney conseguiu “escapar dos problemas em casa” e encontrar uma saída criativa. A partir desse momento, a história continua como é conhecida e se torna mais um“causo”. No final, o documentário menciona que Walt Disney conseguiu manter-se no negócio e continuou sendo um inovador em cinema, televisão, parques temáticos e ideias sobre o futuro, e insiste que o pai do Mickey “nunca foi congelado”.
Dia dos Namorados é um feriado comemorado em 14 de fevereiro por muitas pessoas em todo o mundo. Nos países de língua Inglesa, é o dia tradicional em que os amantes expressam seu amor um pelo outro através do envio de cartões de São Valentim, apresentando flores, ou oferecendo produtos de confeitaria. O feriado é nomeado após dois entre os inúmeros mártires cristãos chamados Valentim. O dia tornou-se associado com o amor romântico no círculo de Geoffrey Chaucer na Alta Idade Média, quando a tradição do amor cortês floresceu.
Na segunda metade do século XX, a prática de troca de cartões foi estendida a todos os tipos de presentes, nos Estados Unidos, geralmente de um homem para uma mulher. Tais presentes incluem tipicamente rosas e chocolates embalados em um cetim, caixa em forma de coração vermelho.
Na década de 1980, a indústria do diamante começou a promover Dia dos Namorados como uma ocasião para dar a jóia. O dia chegou a ser associado com uma saudação platônico genérico de "Feliz Dia dos Namorados." Como uma brincadeira, Dia dos Namorados também é referido como "o dia da consciência." Em algumas escolas primárias norte-americanas, as crianças decoram salas de aula, cartões de troca, e comer doces. Muitas vezes, os cartões desses alunos mencionar o que eles apreciam sobre o outro.
A ascensão da Internet popularidade na virada do milênio está criando novas tradições. Milhões de pessoas usam, todos os anos, os meios digitais de criação e envio de mensagens de saudação Dia dos Namorados, como e-cards, amor cupons ou cartões imprimíveis.
A associação do cartão dos EUA estima que aproximadamente um bilhão de Valentim são enviados a cada ano em todo o mundo, tornando o dia o segundo maior feriado deemissão do ano, atrás do Natal. A associação estima que, em os EUA, os homens gastam, em média, duas vezes mais dinheiro que as mulheres. (Origem: Wikipédia, licença: CCA-SA)